Ontem fui ao cinema assistir ao tão aclamado filme "Austrália", que um amigo me tinha recomendado. Apesar de já ter lido algumas opiniões menos favoráveis a seu respeito, este é sem dúvida um filme arrebatador e emocionante. Realizado por Baz Luhrmann, considerado um realizador excessivo por muitos críticos de cinema, "Austrália" oferece-nos um excelente romance épico a transpirar classicismo por todo o lado. Considerado a mais cara superprodução australiana de todos os tempos, irá certamente merecer algumas nomeações para a próxima cerimónia da entrega dos Óscares. Na minha modesta opinião, espero sinceramente que consiga ganhar algumas das famosas estatuetas douradas porque o filme merece, já que é mesmo uma grande produção e está muitíssimo bem feito. Penso que "Austrália" contém todos os ingredientes para isso. É uma história de bravura, de coragem e de heroísmo, enquadrada por belíssimas paisagens e bons efeitos especiais. É um filme empolgante e que desde o princípio ao fim nos faz experimentar um autêntico turbilhão de emoções. Nos 166 minutos do filme é possível entristecermo-nos e angustiarmo-nos com os dramas das personagens, desejarmos aplaudir e soltar umas boas gargalhadas, e no final sentirmo-nos alegres com o happy end e, ao mesmo tempo, tristes por termos de nos despedir das personagens e de não as podermos acompanhar pelas suas vidas fora.
Nicole Kidman, uma das minhas actrizes favoritas, continua a ser uma presença extraordinária, transformando todas as suas personagens em imagens fortíssimas e únicas. Para já não falar da excelente interpretação de Hugh Jackman, considerado um dos homens mais sexys de 2008, e da grande revelação do pequeno Brandon Walters. "Austrália" é, por tudo isto, um dos filmes mais marcantes do cinema do último ano. Para mim, é sem dúvida alguma um daqueles filmes que me faz perceber melhor a razão de amar a Sétima Arte. Eu vi, gostei, e recomendo vivamente que vejam também este grandioso filme.